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A Coordenação de Projetos em BIM e o Surgimento de Novos Agentes
Por: Equipe Carolina Araújo Cursos Online
O BIM tem sido definido em muitas publicações, seminários e workshops como uma tecnologia pronta a reduzir a fragmentação do setor da AEC e melhorar sua eficácia e eficiência.
Muito se fala e se escreve sobre BIM e observa-se no cotidiano um emaranhado dos conceitos de modelagem da informação com modelo da informação e poucos percebem a necessidade da gestão integrada entre o processo de projeto e o processo da modelagem da informação.
É visto que, com a crescente complexidade dos edifícios ao advento do BIM, existem duas engrenagens envolvidas em um todo: a gestão do processo de projeto e a gestão da modelagem da informação (o produto da interação entre eles são os modelos BIM). Essas duas engrenagens possuem interdependência em todo o processo, e para que gire de forma coordenada é necessária uma gestão eficaz desse movimento.
A complexidade crescente do processo de projeto introduziu ao longo do tempo a função de coordenador de projetos, pois, o projeto é um processo e, como tal, necessita de gestão para atingir seus objetivos.
A gestão do processo de projeto, independente do suporte tecnológico a ser utilizado, precisar existir. O advento do BIM traz radicais transformações para o processo de projeto e incorpora novas necessidades técnicas e organizacionais.
A concepção do BIM defende uma visão holística do edifício em todo o seu ciclo de vida, e termos como integração e colaboração são correntes em sua literatura, o que torna essa concepção mais coerente se utilizarmos um método no desenvolvimento de projetos que vise à integração do todo e do BIM como o agente integrador de processos e não apenas como um conjunto desarticulado de tecnologias e ferramentas.
Cabe Refletirmos:
O surgimento dos sistemas em BIM mostra que um novo paradigma para o trabalho colaborativo precisa ser criado. Percebe-se que as equipes de projeto continuam a trabalhar de maneira individual e com trocas de informação somente nos momentos de compatibilização. Na prática continua-se trabalhando de forma convencional, sem o aproveitamento dos benefícios possíveis da tecnologia BIM.
Consequentemente, a colaboração imaginada para o processo em BIM será muito difícil de ser conseguida com a utilização das metodologias de trabalho atualmente utilizadas. Desta forma, muitas empresas falharão em alcançar a eficiência e os benefícios que o BIM pode trazer para o trabalho colaborativo.
Partindo-se então das premissas de que a baixa produtividade do processo de projeto é resultado da falta de organização e da falta do uso de métodos adequados de gestão e de que o desenvolvimento de métodos e ferramentas de tecnologia da informação tem ocorrido de maneira dissociada, limitando o exercício das práticas de colaboração, cabe refletirmos as seguintes questões:
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Como obtermos produtividade e eficiência no desenvolvimento de projetos em geral?
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Como obtermos uma estrutura organizacional que possibilite o desenvolvimento de metodologias de gestão que possam dar suporte ao trabalho colaborativo?
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Como organizarmos as etapas de projeto, o fluxo de trabalho e de informações através da gestão de um modelo em BIM?
Vamos apresentar a solução no próximo artigo, fique ligado!